Secretaria de Saúde, até onde se sabe, tem de cuidar da saúde da população, de prover as unidades de saúde de médicos, enfermeiros, pessoal de apoio, remédios, equipamentos e tudo o mais relacionado com a prestação de um bom e satisfatório serviço público de saúde.
Precisa de veículos para atender aos seus usuários? Sim, precisa de ambulâncias, ambulanchas e um ou outro veículo de apoio.
Precisa de combustível para abastecer seus veículos? Evidente que sim, mas em quantidade e volume na exata medida de suas reais necessidades?
Precisa, ao longo de 10 meses, de 77.000 litros? Se estamos falando do Ministério da Saúde ou da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo ou de Minas Gerais, talvez, sim, seja necessário esse volume de combustível, mas a Secretaria Municipal de Saúde do Sr. Vilson Dávila, que, a rigor, não tem sequer uma unidade de saúde funcionando de modo satisfatório, que não tem remédios nem equipamentos para atender aos pacientes, que está com o salário dos seus funcionários atrasados por falta de dinheiro, que é um exemplo de ineficiência e inoperância, NÃO! Essa secretaria não precisa nem de 77.000 nem de 7.700 litros.
Mas não é o que diz o Contrato nº 008/2018, celebrado entre a SEMSA e a empresa YARED COMERCIO DE PETRÓLEO LTDA, cujo objeto é a aquisição de 77.000 litros de gasolina e óleo diesel, de 15 de fevereiro a 31 de zembro, no valor de R$ 320.264,35.
Abaixo, o link da íntegra do mencionado contrato.
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