Em texto anterior, vimos que a prefeitura de Alenquer, em 2017, assinou contrato de compra de combustível no montante de R$ 2,19 milhões, valor suficiente para adquirir quase 500 mil litros de combustível, volume esse que exigiria, para sua utilização completa, uma super frota de automóveis e máquinas que, sabemos, a prefeitura não possui.
Mas, para o ano de 2018, o gestor municipal, o prefeito e os secretários da SEMSA e SEMTRAS consideraram que o volume de combustível comprado em 2017 não seria suficiente e por isso resolveram aumenta-lo de 500 mil para 792.712 litros que, somados a outras compras de óleo lubrificantes, farão com que a prefeitura, nos termos dos contratos assinados com os fornecedores, desembolse R$ 3.695.121,85.
Essas aquisições de combustível, diga-se, não são para os 12 meses de 2018, pois o prazo de validade estipulado nos contratos nº 007/2018 (SEMTRAS), 008/2018 (SEMSA) e 009/2018 (PMA) é de apenas 10 meses e 15 dias.
Vê-se, confrontando o montante de R$ 3,69 milhões de 2018 com os R$ 2,19 milhões de 2017, que os gastos com combustível, confirmada a compra prevista para o ano em curso, podem crescer 68,49%. É espantoso que uma compra de combustível considerada assombrosa seja superada por outra inacreditavelmente aterradora.
Evidente que esse montante destinado à compra de combustível é escandalosamente desproporcional às necessidades da prefeitura e por isso mesmo o prefeito do momento, Sr. Josino (ou o Sr. Juraci que deve retornar ao cargo nos próximos dias para depois deixa-lo novamente), tem de nos dar uma explicação, que não seja fantasiosa ou abuse da liberdade criativa, e nos faça entender os motivos pelos quais queima-se tanto dinheiro público do contribuinte alenquerense com diesel e gasolina.
O que me deixa impressionado e a ousadia desses politiqueiros corruptos descarados, pois roubam de forma escancarada os poucos recursos destinados à Alenquer e é por esse motivo que não se vê nenhuma melhoria na cidade, que rasteja para trás, tal como caranguejo.
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