As prefeituras e seus diversos órgãos precisam de combustível para fazer os seus veículos rodarem. Quanto mais secretarias e órgãos, mais carros e, por consequência, mais gasolina e óleo diesel são necessários comprar para que os mesmos funcionem apropriada e regularmente.
A quantidade de combustível a se comprar não deve ser nem mais nem menos, mas na exata medida e quantidade da necessidade de cada órgão porque, se comprar de menos, compromete o funcionamento da máquina administrativa e se comprar de mais haverá desperdício do dinheiro público, que é escasso e precisa necessariamente ser usado da forma mais racional e adequada possível.
Há prefeituras que gastam muito com aquisição de combustível. Outras, gastam muito, muito mais.
Há prefeituras que gastam muito com aquisição de combustível. Outras, gastam muito, muito mais.
Vejamos, um exemplo das que gastam muito mais do que deveriam: a prefeitura de Alenquer.
Sabemos que a prefeitura ximanga, embora tenha mais secretarias do que o necessário, não tem lá uma frota própria de veículos muito expressiva porque se há coisa que se destrói com relativa facilidade no município ximango são os veículos públicos, principalmente na passagem de um governo para o outro.
Sabemos que a prefeitura ximanga, embora tenha mais secretarias do que o necessário, não tem lá uma frota própria de veículos muito expressiva porque se há coisa que se destrói com relativa facilidade no município ximango são os veículos públicos, principalmente na passagem de um governo para o outro.
DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO
Pois bem, em 2017, considerando os valores pagos por cada órgão ou secretaria da prefeitura de Alenquer, consultando a prestação de contas apresentada ao Tribunal de contas dos municípios -TCM, descobrimos que o Departamento de Trânsito comprou R$ 358, 34 de combustível. É um valor baixo, menor do que o esperado.
DEPARTAMENTO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
O órgão responsável pela iluminação pública, consumiu R$ 60.946,00 de combustível, o que representa uns R$ 5.000,00 mês. pode-se dizer, dentro de certos critérios, que é um valor razoável.
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE
Essa Secretaria, comprou e consumiu, no ano de 2017, R$ 18.715,56. Valor que, em teoria, guarda uma certa relação com as atividades que ela desenvolve, pois, de fato, suas atividades exigem que seus servidores se desloquem com frequência para locais distantes.
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Em 2017, com recursos do fundo que lhe é próprio, esta Secretaria comprou e diz ter utilizado R$ 95.400,03, o que representa um gasto mensal de R$ 7.950. Para um órgão que tem, até onde sabemos um número reduzidíssimo de veículos, nos parece um valor exagerado, que precisa ser melhor esclarecido pela prefeitura.
CÂMARA MUNICIPAL DE ALENQUER
Os gastos com gasolina e diesel da Câmara de vereadores totalizaram, em 2017, R$ 16.940,03, média mensal de R$ 1.411,69.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Esta secretaria alega que consumiu, no ano em questão, R$ 250.203,74, ou algo em torno de 50.000 litros de combustível (diesel e gasolina); Mas como, com as duas ambulâncias e um ou outro veículo desta secretaria? Como o Sr. Vilson Dávila pode nos explicar que uma secretaria inoperante, paralisada, inativa e que pouco ou quase nada oferece à população possa ter consumido tanto combustível? Onde, foi parar esse combustível, Sr. Vilson?
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Com recursos do FUNDEB e do Fundo Municipal de Educação, a prefeitura de Alenquer adquiriu, em 2017, diesel e gasolina no valor R$ 608.481.45, o que representa R$ 50.706.79 por mês, ou um consumo mensal de 10.000 litros de combustível. Novamente, perguntamos: como gastar essa monstruosidade de combustível se a atividade que mais demandaria o seu uso seria o transporte escolar e este é de responsabilidade de empresas privadas?
O prefeito Juraci e o seu vice tem de nos explicar, rápido, que mágica é essa, que truque é esse que leva ao gasto de tanto combustível, levando em conta que esta secretaria tem pouquíssimos veículos a seu serviço!
GABINETE DO PREFEITO, SECRETARIA DE GOVERNO E DEMAIS SECRETARIAS
Em 2017, o gabinete do prefeito, a secretaria de governo e outras secretarias, como a de Infraestrura e Agricultura, através de contratos com as empresas M. H. Soares Carneiro Comercio - Me e Yared Comercio De Petroleo Ltda-me, compraram R$ 1.141.862,24 (hum milhão cento e quarenta e um mil, oitocentos e sessenta e dois reais e vinte quatro centavos) de combustível. Considerando que cada litro custa, em média, R$ 5,00, o governo do Sr. Juraci e do Sr. Josino, na prestação de contas apresentada ao TCM informa que estas secretaria consumiram mais de 228.372 litros de gasolina e diesel? Como? Onde? Que rumo tomou essa quantidade absurda de combustível?
A SOMA DE TODOS OS GASTOS COM COMBUSTÍVEL
Somando-se todas as compras de combustível das secretarias e órgãos a elas vinculados, o governo Juraci/Josino gastou R$ 2,19 milhões em combustível. Não é preciso dizer que esse valor é absurdo, inexplicável, injustificável mesmo, pois não há como nos convencer de que uma prefeitura do porte de Alenquer, gaste, de forma lícita, correta e honesta uma quantidade tão grande e monstruosa de combustível quando tão escassos e raros são os serviços realizados pela prefeitura.
Não há como nos fazer entender que esses quase 500.000 litros de combustível tenham sido utilizados, todos, em benefício da população alenquerense porque esse governo não é reconhecido exatamente pelas obras úteis que executa ou pelos bons serviços que presta ao seu povo. Ao contrário, o governo Juraci/Josino é, sem esforço, associado, à inoperância, ao comodismo, à incompetência e a desmandos administrativos de toda espécie, como essa estranha, inexplicável e nebulosa aquisição de uma quantidade monstruosa de de combustível ao custo estratosférico de R$ 2,19 milhões.
Não há como nos fazer entender que esses quase 500.000 litros de combustível tenham sido utilizados, todos, em benefício da população alenquerense porque esse governo não é reconhecido exatamente pelas obras úteis que executa ou pelos bons serviços que presta ao seu povo. Ao contrário, o governo Juraci/Josino é, sem esforço, associado, à inoperância, ao comodismo, à incompetência e a desmandos administrativos de toda espécie, como essa estranha, inexplicável e nebulosa aquisição de uma quantidade monstruosa de de combustível ao custo estratosférico de R$ 2,19 milhões.
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