Blog do Evaldo Viana

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segunda-feira, 7 de maio de 2018

A reforma do Estádio Eriberto Batista: mais um caso de descaso







A foto acima mostra como se encontra, hoje, o Estádio Municipal Eriberto Batista, outrora templo do futebol alenquerense nos saudosos tempos em que esse esporte era um dos orgulhos do povo ximango.

Vê-se um Estádio decadente, abandonado, tomado pelo mato e entregue ao reconhecido desprezo que os últimos prefeitos tem mostrado pelo futebol e pelo patrimônio público.

A história poderia ser bem diferente se o ex-prefeito Flávio Marreiros houvesse mostrado algum empenho na sua reforma ou o atual, Sr. Juraci, mostrasse um mínimo de interesse em dar prosseguimento às obras iniciadas e não concluídas pelo seu antecessor.

Até quando os recursos são doados, os prefeitos alenquerenses mostram-se absolutamente incapazes de realizar ou concluir qualquer tipo de obra, por menor que seja.

Para a reforma do Estádio Eriberto batista, por exemplo, o Estado se prontificou, por meio de convênio, a repassar, em 2014, R$ 3.100.000,00, com a contrapartida de 10% do município.

A Obra teve início em 2014 e consistia na construção de duas arquibancadas de concreto, com 86 metros de extensão, substituição do alambrado e do gramado, construção da sala de imprensa e vestuários dos jogadores.

Em 2014, o governo do Pará repassou R$ 600.000,00, complementado com R$ 500.000,00 em 2015 e mais R$ 500.000,00 em 2016. 

A inauguração deveria ter sido em junho de 2015. Não aconteceu! foi adiada para 2016 e posteriormente preterida para data incerta e indefinida.

Ao assumir, o prefeito Juraci, segundo informações, encontrou em conta uma parcela dos repasses do governo do Estado para execução da reforma, mas, como não foi utilizada e também porque não houve a contrapartida da prefeitura, o dinheiro teve de ser devolvido ao Estado.

Hoje, o Eriberto Batista não pode ser apropriadamente chamado de Estádio de Futebol, pois seria mais condizente o denominarmos de Templo da incompetência e do descaso dos gestores alenquerenses.


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